Naquele ano fora preciso
tirar do peito um pedaço
Sugar do sangue um riacho
pra lavar a alma de si mesma.
Dizer não te amo,
pra gritar em seu ouvido
o quanto te queria.
Apostar na última carta
pra não deixar mais rastro pro talvez.
Sentir a beleza desfiando pela mão
pra encará-la de frente
e torná-la uma lição
Negar a morada
pra chorar a despedida
Matar o ébrio em si,
pra encontrar Dionísio e seus afins.
Ceder para ganhar
Estancar para caminhar
Emudecer para assim cantar
Ter a si mesmo depois de tanto desvairar.
Sugar do sangue um riacho
pra lavar a alma de si mesma.
Dizer não te amo,
pra gritar em seu ouvido
o quanto te queria.
Apostar na última carta
pra não deixar mais rastro pro talvez.
Sentir a beleza desfiando pela mão
pra encará-la de frente
e torná-la uma lição
Negar a morada
pra chorar a despedida
Matar o ébrio em si,
pra encontrar Dionísio e seus afins.
Ceder para ganhar
Estancar para caminhar
Emudecer para assim cantar
Ter a si mesmo depois de tanto desvairar.
(Rio de Janeiro, 2012)
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