18 de fev. de 2010
A companhia
"- Não, eu não te deixava por isto. Mas mete uma coisa na tua cabeça, Pedro Ribeira Flores: eu não estou aqui para que te cases comigo. Não ando à procura de noivo nem de casamento. Estou contigo porque gosto da tua companhia, gosto de estar contigo, por mais diferente que nós sejamos - e somos." (Angelina, do livro 'Rio das Flores', de Miguel Souza Tavares)
15 de fev. de 2010
Meditação no meio de todos
Pousada na pedra com
os olhos meio abertos pro sol:
Os cílios são asas translúcidas;
Cortina de renda filtrando olhos alheios.
Uma libélula encosta
no ombro que virou rocha.
Ela tem olhos negros,
É leve, é viva.
Por ali fica.
Os excessos se ausentam.
E o caminho se lapida.
Sou acolhida pelo meio.
E abraço todo o instante em mim.
Pra isso,
válido se fazer calmo.
Ouvir voz que não se altera,
jamais se ausenta
e sempre integra.
Mas atenta!
Batuque lá fora
distrai o coração.
E o corpo se agita.
Perde-se a nota.
E a outra já voou.
É o erro, o vacilo,
o esquecimento de ser.
Mas nada invalida a lição.
Reconecte-se!
E outros deuses te acharão.
os olhos meio abertos pro sol:
Os cílios são asas translúcidas;
Cortina de renda filtrando olhos alheios.
Uma libélula encosta
no ombro que virou rocha.
Ela tem olhos negros,
É leve, é viva.
Por ali fica.
Os excessos se ausentam.
E o caminho se lapida.
Sou acolhida pelo meio.
E abraço todo o instante em mim.
Pra isso,
válido se fazer calmo.
Ouvir voz que não se altera,
jamais se ausenta
e sempre integra.
Mas atenta!
Batuque lá fora
distrai o coração.
E o corpo se agita.
Perde-se a nota.
E a outra já voou.
É o erro, o vacilo,
o esquecimento de ser.
Mas nada invalida a lição.
Reconecte-se!
E outros deuses te acharão.
13 de fev. de 2010
Para uma amiga
O dia 12 encosta,
O 13 aporta,
A arte inaugura.
É conto de amiga.
Companheira madura nas palavras.
Aniversariante lapidadora da magia.
Acolhedor assistir o desabrochar de uma poeta,
folha a folha,
como ano a ano.
A leitura conduzindo a oníricas pinturas dos dias.
E ao suave dançar dos olhos.
Tradução do que é próprio do nosso tempo,
do nosso espaço,
das nossas buscas.
Poesia com gosto de lá em casa.
E de mãos dadas com o céu.
O 13 aporta,
A arte inaugura.
É conto de amiga.
Companheira madura nas palavras.
Aniversariante lapidadora da magia.
Acolhedor assistir o desabrochar de uma poeta,
folha a folha,
como ano a ano.
A leitura conduzindo a oníricas pinturas dos dias.
E ao suave dançar dos olhos.
Tradução do que é próprio do nosso tempo,
do nosso espaço,
das nossas buscas.
Poesia com gosto de lá em casa.
E de mãos dadas com o céu.
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