28 de jul. de 2018

Ousadia Poética


Quero dormir quero dormir quero dormir quero dormir
quero dormir quero você quero dormir quero dormir
quero dormir quero dormir quero dormir quero você.

Penso no vão...
Minha calça azul celeste caiu.
Abri as pernas.
O dia amanhce por trás dos muros de concreto.

Podia tentar me filmar.
Queria querer te amar.
Cafuné autogestionado.
Será fome o que sinto?

Lugar de espera
Lugar da pantera.
Meu lugar de cadela no cio.

Pau dentro
Pau fora
Pau como.

Me fode atrás do castelo,
me encosta de costas na costa.

Tô brava.
Não veio.
Foi nela.
Amarela.

Não morro, me como
Com palavras de gozo.

Mão que desliza no corpo.
(A insônia pode acabar com a vida de uma pessoa.)
Meu dedo na minha boca.

Seu falo na minha alma.

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