19 de jul. de 2014

Por uma estética dos prazeres compartilhados

Sei dançar,
E quero um homem manso que saiba certo me olhar.
Num jeito que só olhos pingados da tranqüilidade de Deus podem fitar.

Você é puro.
Meu desejo, um broto.

Na testa, a febre.
No olhar, a prece.

A mão luva de lua larva.
A boca já não fala...

A música é nossa porta.
O céu, a nossa escola.

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