Naquele ano fora preciso
tirar do peito um pedaço
Sugar do sangue um riacho
pra lavar a alma de si mesma.
Dizer não te amo,
pra gritar em seu ouvido
o quanto te queria.
Apostar na última carta
pra não deixar mais rastro pro talvez.
Sentir a beleza desfiando pela mão
pra encará-la de frente
e torná-la uma lição
Negar a morada
pra chorar a despedida
Matar o ébrio em si,
pra encontrar Dionísio e seus afins.
Ceder para ganhar
Estancar para caminhar
Emudecer para assim cantar
Ter a si mesmo depois de tanto desvairar
8 de mar. de 2013
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3 comentários:
quanta ação, feedback, retorno, não, é pra frente mesmo o que entoa ai... saudade!
e por isso vale tanto ! tanto amor !
Amigas, lindas e poéticas, porque não começamos a fazer encontros poéticos, leituras. Acho que temos que botar nossas artes pra fora, diante de tanta pulsão no mundo, o que acham? Pode ser aqui!
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