Meu corpo sob o atlântico
E diante de pupilas exaltadas
a África
Um satélite à espreita,
laranja, despontando no deserto,
me queima pela janelinha do avião.
Será um reflexo dele no mar português?
Minha lágrima salgada também cai nessa água.
Abismo e espelho desse céu
tombado aos meus pés.
Vejo sinal de esperança.
Indicação da trilha.
Rito de passagem
para essa jornada de busca
a que me lanço agora.
23 de jan. de 2017
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