21 de jan. de 2008

Era uma rosa
que espalhava ingênua
seu pólem e seu cheiro
pelos campos queimados do vale.
Quando o vento soprava dançava sozinha
pra uma platéia cinza que batia palmas
sem vontade.

E quando a chuva caia,
a gota, que silente restava
na pele arroseada da moça,
era lágrima
que dela não brotava
mas que toda solidão sinalizava.

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