28 de out. de 2006

Vai, guri, atravessa a rua montado em eu carrinho de brinquedo. O boneco do outro lado se vestiu de verde. E essa vida agora aponta um sim. Vai, guri, você é pequeno, mas para entender já está pleno. E essa vida agora te entrega as regras. Mas, ouve guri: Seja guri quando o é. Não arrastes o tempo pra além do tempo dele. Não sejas velho à procura de verdes sinais externo. Não sejas homem menino, procurando olhos mãos de mamãe. Não merece pisar pegadas dadas, atravessar na faixa indicada, quando o tempo não for mais este. Por isso desde já vai, atravessa na faixa, espera o sinal, enquanto eu te olho daqui. Mas já agora vai sozinho!

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