Quanto mais amor
mais esvazio.
Presa a um nome que me amortece.
Pronome escasso em tantos sítios,
abunda em constância nesse assovio.
Neste e tantos outros soprados nessa terra,
que juntou tudo, cruzou tantos,
e deixou léguas de águas pra lembrança.
- Saudade, saudade, trás de volta quem já veio,
deixou um cheiro, um aperto, um selo de enternidade que em mim não cola mais.
Ou então, me ensina
bloquear o peito
quando em chama quer ir tão longe buscar quem avuou.
Mas contar contigo é te coroar senhora, não é?
Contra esse amor vejo que só
curo a dor
com dedo de pé, bico de peito e retina acesa
apontados e alegres pro bem em frente,
quase rente.
Creio que só assim
o que foi não se sacode mais em mim.
Mas como cansa.....
Confesso que prefiro pensar que a volta existe.
Me vale um sonho.
Mas como queima......
18 de out. de 2006
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Um comentário:
Me deu vontade de dizer pra essa poesia essa frase do
W. Shakespeare:
"Vem,
senta aqui ao meu lado
e deixa o
mundo girar.
Jamais seremos
tão jovens..."
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